Filosofia moderna é toda a filosofia que se desenvolveu durante os
séculos XV, XVI, XVII, XVIII, XIX; começando pelo Renascimento e se
estendento até meados do século XX, mas a filosofa desenvolvida dentro
desse período está fragmentada em vários subtópicos, e escolas de
diferentes períodos, tais como:
* Filosofia da Renascença
* Filosofia do século XVII
* Filosofia do século XVIII
* Filosofia do século XIX
São características da filosofia moderna, sobretudo ao tempo de sua fundação:
a ) sistematicidade metodológica;
b) conteúdo novo, sobretudo gnosiológico, que, para uns, estava em ser
racionalista (como no caso de Descartes), para outros, empirista (como
para Bacon);
c) acontecer cronologicamente em tempo próprio, definido por situações
externas peculiares, tanto no mesmo plano da filosofia, como em outros
planos culturais, sociais, políticos, religiosos, etc.
A Filosofia Moderna corresponde ao pensamento desenvolvido da metade do século XV ao final do século XVIII. O que chamamos de mentalidade moderna advém das transformações culturais, sociais, religiosas e econômicas que ocorreram na Europa deste período.
ResponderExcluirA filosofia moderna é caracterizada pela preponderância da epistemologia sobre a metafísica. A justificativa dos filósofos modernos para essa alteração estava, em parte, na ideia de que, antes de querer conhecer tudo o que existe, seria conveniente conhecer o que se pode conhecer.
Geralmente considerado como o fundador da filosofia moderna, o cientista, matemático e filósofo francês René Descartes redirecionou o foco da discussão filosófica para o sujeito pensante. O projeto de Descartes era o de assentar o edifício do conhecimento sobre bases seguras e confiáveis. Para tanto, acreditava ele ser necessário um procedimento prévio de avaliação crítica e severa de todas as fontes do conhecimento disponível, num procedimento que ficou conhecido como dúvida metódica. Segundo Descartes, ao adotar essa orientação, constatamos que resta como certeza inabalável a ideia de um eu pensante: mesmo que o sujeito ponha tudo em dúvida, se ele duvida, é porque pensa; e, se pensa, é porque existe. Essa linha de raciocínio foi celebrizada pela fórmula “penso, logo existo”.